Óleo s/ tela ALMEIDA JÚNIOR
Sou estrada, cantador, eu sou poeira
causos, versos, que vêm e vão...
sou leveza, tempestade, agonia
sou tristeza num acúmulo de paixão.
Sou cantiga, acalanto caipira
sou a viola que expressa um só cantar
sou o acorde que entoa uma melodia
e a saudade que da vida vou levar.
Sou poeira, sou aboio, cavalgada...
a ordenha que alimenta uma nação
sou o canto do vaqueiro em disparada
segurando o seu arreio em procissão.
Sou viola num acalanto caipira
com um berrante tô no campo, eu sou peão
sou o verso num repente de improviso
sertanejo...eu sou o cheiro desse chão.
BY ROBSON RUAS (DIREITOS RESERVADOS)
PUBLICADO NO "RECANTO DAS LETRAS"
CÓDIGO DO TEXTO: T2048622
*MUSICADO POR: LIO DE SOUZA
Que coisa linda essa canção... É um acalanto para meus ouvidos escutar a sábia voz da simplicidade.
ResponderExcluirFernanda Salvador
Curti muito seu blog. Já estou te seguindo... =)
ResponderExcluir"Sou estrada, cantador, eu sou poeira
ResponderExcluircausos, versos, que vêm e vão...
sou leveza, tempestade, agonia
sou tristeza num acúmulo de paixão."
Encantada!
Um abraço!
Gostei da exposição em áudio da casa da Poesia. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirRobson...
ResponderExcluirValeu por toda ajuda e pelo espaço que você disponibilizou aqui... agradecemos de coração o seu carinho e apreço.
Seu blog é nota 10 amigo.
Abraços*
Renato Baptista