janeiro 01, 2010

Acalanto caipira

Óleo s/ tela ALMEIDA JÚNIOR


Sou estrada, cantador, eu sou poeira
causos, versos, que vêm e vão...
sou leveza, tempestade, agonia
sou tristeza num acúmulo de paixão.

Sou cantiga, acalanto caipira
sou a viola que expressa um só cantar
sou o acorde que entoa uma melodia
e a saudade que da vida vou levar.

Sou poeira, sou aboio, cavalgada...
a ordenha que alimenta uma nação
sou o canto do vaqueiro em disparada
segurando o seu arreio em procissão.

Sou viola num acalanto caipira
com um berrante tô no campo, eu sou peão
sou o verso num repente de improviso
sertanejo...eu sou o cheiro desse chão.


BY ROBSON RUAS (DIREITOS RESERVADOS)
PUBLICADO NO "RECANTO DAS LETRAS"
CÓDIGO DO TEXTO: T2048622
*MUSICADO POR: LIO DE SOUZA

5 comentários:

  1. Que coisa linda essa canção... É um acalanto para meus ouvidos escutar a sábia voz da simplicidade.

    Fernanda Salvador

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  2. Curti muito seu blog. Já estou te seguindo... =)

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  3. "Sou estrada, cantador, eu sou poeira
    causos, versos, que vêm e vão...
    sou leveza, tempestade, agonia
    sou tristeza num acúmulo de paixão."

    Encantada!
    Um abraço!

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  4. Gostei da exposição em áudio da casa da Poesia. Um abraço, Yayá.

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  5. Robson...

    Valeu por toda ajuda e pelo espaço que você disponibilizou aqui... agradecemos de coração o seu carinho e apreço.
    Seu blog é nota 10 amigo.

    Abraços*
    Renato Baptista

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